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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Procurando Trabalho no DF ??? Veja algumas dicas





Procurando Trabalho no DF ??? Veja algumas dicas

Varias vezes sempre me deparo com pessoas procurando emprego, amigos, conhecidos, desconhecidos, enfim, todos querem (ou quase) todos querem trabalhar.
Em nossa Constituição temos como Clausula Pétrea no artigo 1º IV - os valores socias do trabalho e da livre iniciativa

Como o objetivo deste post é ser bem explicativo e resumido, segue algumas dicas básicas de como encontrar algumas vagas.


Na Agencia do Trabalhador, tem varias oportunidades de trabalho com essas qualificações.

Você já foi em alguma Agencia do Trabalhador aqui no DF ?
Segue os endereços:
http://www.trabalho.df.gov.br/paginas/agencias_do_trabalhador/agencias_do_trabalhador_01.htm

No Site http://www.trabalho.df.gov.br na pagina principal,ou no link direto http://www.trabalho.df.gov.br/BOLSAEMPREGO.htm sempre tem divulgado em destaque uma pagina com todas as vagas em aberto.

Por exemplo no dia 20/04/2011 existiam 1035 vagas em aberto.


Sucesso a todos que estão na procura de sua vaga de trabalho.
Que Deus lhes abençoe.
Abraços Israel Oliveira

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Rude Cruz

“Rude Cruz”. É sobre este Hino que quero escrever um pouco:
Este hino foi escrito por George Bennard, que nasceu no dia 04/02/ 873 e faleceu a 09/10/958, nos Estados Unidos.
Para ele a Cruz é o coração do Evangelho; e foi um dia, quando passava por momentos muito difíceis na sua vida, quando sentia o peso da sua cruz, que ele pensou na cruz de Cristo, e daí lhe veio a inspiração para escrever este Hino belíssimo que é a “Rude Cruz”. Foi escrito no ano de 1912 com o nome de” Old RuggedCross”.
(Velha rude cruz) e foi cantado pela primeira vez, no ano de 1913 numa grande Convenção em Chicago
.Imediatamente se tornou imensamente popular no País todo, e, em pouco tempo ao redor do mundo.
Georg Bennard escreveu mais de 300 hinos, mas foi a “Rude Cruz” o que se tornou mais conhecido, e fez mais famoso o seu autor.

RUDE CRUZ

Rude cruz se erigiu, dela o dia fugiu,
Como emblema de vergonha e dor;
Nas eu amo essa cruz porque nela Jesus
Deu a vida por mim pecador.

Coro

Sim eu amo a mensagem da cruz
Té morrer eu a vou proclamar,
Levarei eu também minha cruz,
Té por uma coroa a trocar.

Desde a glória do céu o Cordeiro de Deus
Ao Calvário humilhante baixou;
E essa cruz tem p´ra mim atractivos sem fim,
Porque nela Ele me resgatou.

Nessa cruz padeceu e por mim lá morreu
Meu Jesus para dar - me o perdão;
E eu me alegro na cruz, dela vem graça e luz
Para minha justificação.

Eu aqui com Jesus, a vergonha da cruz
Quero sempre levar e sofrer;
Ele vem-me buscar e com Ele no lar
Uma parte da glória hei – de ter

Confiança em Deus

Confiança em Deus


Confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer (Salmo 22:8).

Que veneno existe nessa zombaria – e ela penetra direto no coração por conter uma meia-verdade! Durante Sua vida, o Senhor Jesus confiou completamente em Deus, e na cruz Sua confiança continuou perfeita. Os patriarcas de Israel também confiaram em Deus e experimentaram Seu livramento!

Mas como foi diferente com o próprio Senhor! “Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo” (v. 6). Ele clamou a Deus, cheio de confiança. Nem mesmo os patriarcas fizeram isso, e mesmo assim receberam livramento. Mas o Senhor Jesus não recebeu qualquer resposta enquanto sofria a ira de Deus contra o pecado durante as três horas de trevas.

Ali na cruz, o desprezo do sumo sacerdote, dos líderes religiosos e escribas foi dirigido a Ele com ironia. “Confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.”

Isso enfraqueceu Sua fé? Absolutamente não! Ele expressou Seus sentimentos, mas em nenhum momento acusou Deus de tratá-Lo injustamente. O Senhor Jesus continuou clamando e o escárnio de Seus inimigos foi como uma resposta, lembrando que foi Deus que O sustentou desde antes do início de Sua caminhada terrena. “Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe” (v. 10).

Na hora de Sua mais profunda necessidade, Ele estava só. Não recebeu nenhuma palavra de conforto ou ajuda, nem mesmo da parte de Deus. Essa foi Sua porção como nosso Substituto. Ele foi pendurado ali por você e por mim. Éramos nós que deveríamos sofrer tudo isso!

Fonte: Devocional Boa Semente 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

FORMAÇÃO DE DISCÍPULOS E APROVEITAMENTO DAS POTENCIALIDADES INDIVIDUAIS

FORMAÇÃO DE DISCÍPULOS E APROVEITAMENTO DAS POTENCIALIDADES INDIVIDUAIS
REUNIÃO DE DISCIPULADO – PR. MARCOS VINÍCIUS (mvdalbello@hotmail.com) 24/08/2010

# Foco nos discípulos x Foco dos discípulos (estratégia de Marketing)
Quando foco minhas energias nas pessoas, me empenho em investir na minha visão para elas, sob a minha perspectiva;
O foco das pessoas se refere às perspectivas delas, à visão que meus liderados tem, suas necessidade. Tendo em vista esta perspectiva, minhas energias podem ser empenhadas de forma a extrair o máximo da potencialidade individual de cada um, usando de empatia, focado nas necessidades e estratégias de acompanhamento individuais. Paulo exemplifica isso em:
19. Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível.
20. Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para com os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei.
21. Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei.
22. Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.
23. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele.
I Co. 9:19-23

Jesus também explorava o máximo da potencialidade de seus discípulos, tratando de forma individual a melancolia de João e a personalidade sanguínea de Pedro. Até o próprio Paulo com seu perfil colérico aprendeu a duras penas a abrandar seu coração, o que é nítido no decorrer de suas epístolas, inicialmente ele começava suas epístolas com saudações iniciais nas quais fazia menção de seu ministério como apóstolo comissionado pelo próprio Cristo (I Co. Gl.), mas em suas últimas se colocando na posição de servo, como o mais carente de graça do que qualquer outro, como escravo de Cristo (Fm). Em tudo isso vemos que o próprio DEUS trabalha de formas diferentes com diferentes pessoas para tratá-las em suas peculiaridades e extrair delas o máximo que podem oferecer. Em Atos Pedro pôde fluir com sua impetuosidade, bem como João em suas epístolas, flui em amor tendo em vista seu temperamento manso e sensível.

# Primeiramente tenho que descobrir quem sou, ter isso muito claro e definido, ser um líder bem resolvido, desta forma a necessidade de motivação externa diminui, pois sei qual meu chamado em Cristo Jesus. Se sei onde quero chegar, se isso me está claro, posso traçar um plano de metas para galgar aquele lugar. Jesus nos dá discernimento para nos conhecermos a nós mesmo por meio do Seu Espírito, aliás nós somos quem Ele mesmo diz que somos, essa certeza nos trás longanimidade (Tg. 1:5-8; 3:17)
Falar onde quero chegar é diferente de decidir onde quero chegar.
Sem decisão o foco é perdido, os princípios começam a ser negociados, entretanto, a filha da decisão é a excelência. (Cl. 3:17, 23-24)

# É importante identificar qual o perfil motivacional de cada indivíduo:
Realizadores – São motivados pelo realizar, pela responsabilidade delegada, colocar a “mão na massa”, pessoas que se sentem felizes ao trabalhar, ao desempenhar papéis práticos;

Associativos – São motivados pelo ambiente, pela integração, por sentir-se parte de algo maior, pelo compartilhamento de uma identidade comum junto ao grupo, fazendo parte de algo maior e se sentindo acolhido e resguardado por essa identidade comum

Afiliativos – São motivados por fatores externos, reconhecimento, elogios, enaltecimento de suas qualidades, visibilidade junto ao grupo, inclusive, quando lhes são confiadas responsabilidades e até afazeres, uma vez que isso demonstra confiança.

Todos funcionamos motivados em parcelas de cada perfil, porém nos identificamos majoritariamente com algum tipo específico de motivação por parte de nossa liderança. Cabe ao líder identificar o fator motivacional de seus discípulos e investir nele. Independentemente do perfil de cada um, todos podem funcionar bem em qualquer lugar que forem colocados, desde que respeitadas as peculiaridades e individualidades. É lógico que por uma questão de bom senso, há tarefas nas quais os potenciais podem ser trabalhados ao máximo e esse discernimento e sabedoria por parte da liderança fazem toda diferença.

# Também há de se levar em consideração a fase o ciclo de vida pelo qual cada indivíduo está passando, para arregimentá-lo sem sobrecarregá-lo, independente do perfil motivacional, há diferentes estágios de maturidade emocional e espiritual e isso deve definir a dimensão da responsabilidade delegada.

# Para nos mantermos focados dentro de nossa liderança é necessária sabedoria divina, buscá-la com afinco no Senhor (Pv. 1:7). Quando o líder pára de aprender ele envelhece, cada dia requer um maná novo, o de ontem não serve para hoje.

É necessário buscar humildade e humanidade para agir com graça, misericórdia e compaixão para tratar com os outros. DEVEMOS SER DUROS COM OS PROBLEMAS, MAS BRANDOS COM AS PESSOAS!!!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O PILOTO JAPONÊS


O PILOTO JAPONÊS


Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lucas 23:34).

Em 1941, Mitsuo Fuchida, piloto da força aérea japonesa, anunciou aos seus superiores por rádio o sucesso do ataque surpresa à base norte-americana de Pearl Harbour. Cerca de quatro anos depois, após a derrota das forças do Eixo, não restou aos japoneses outro remédio senão capitular.

Fuchida decidiu escrever um livro e acusar os EUA de crimes de guerra. Por isso, ao final da guerra, começou a investigar a situação dos prisioneiros de guerra japoneses. Então obteve informações sobre benfeitores cuja disposição para perdoar, apesar das severas represálias por parte dos japoneses, o surpreendeu.

Por exemplo, havia o caso de uma jovem que visitava os prisioneiros e os ajudava sem qualquer interesse. Quando os soldados perguntaram o motivo dela agir assim, a moça respondeu: “Porque meus pais foram assassinados pelo exército japonês”. Isso aconteceu na ocupação da Filipinas, onde os pais dela trabalhavam como missionários.

Quando Fuchida soube que ela era cristã e que sua conduta estava baseada na Bíblia, começou a ler o Novo Testamento. Logo encontrou versículos como o de hoje. Reconheceu que era pecador e recebeu o Senhor Jesus como seu Salvador. A partir de então dedicou sua vida para pregar as boas novas da salvação em Cristo por vários países.

Não importa quanta crueldade, sofrimento ou dor nos atinjam, a maior marca que podemos deixar e a maior obra que podemos fazer neste mundo é amar o próximo, e principalmente os inimigos. Para isso os cristãos foram chamados. “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13:35).

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A TRANSFORMAÇÃO DO INCONFORMISTA

A TRANSFORMAÇÃO DO INCONFORMISTA
MARTIN L. KING
“Não vos conformeis com este século; transformai-vos pela renovação da vossa mente”. Romanos 12:2
“Não vos conformeis” é um conselho difícil par uma geração em que as mentalidades estão condicionadas, inconscientemente, por pressões da massa e onde os pés se movem ao ritmo compassado da ordem estabelecida. Inúmeras forças e vozes nos incitam a escolher o caminho do menor esforço e a nunca figurar nas patéticas minorias dos “dois ou três”.
Algumas doutrinas intelectuais procuram até convencer-nos da necessidade do conformismo. Alguns sociólogos filosóficos sugerem que a moral idade é apenas um mero consenso de grupo e que o caminho a seguir é aquele que toda a gente segue.
O êxito, a aceitação e o conformismo são os ditames do mundo moderno, onde todos se mostram empenhados em se agarrar à anestésica garantia de serem identificados à grande maioria.
Apesar desta predominante tendência para o conformismo, nós, cristãos, recebemos o mandato do inconformismo. O Apóstolo Paulo, que conhecia profundamente as realidades da fé cristã, aconselhava: “Não vos conformeis com este século; transformai-vos pela renovação da vossa mente”. Fomos chamados para ser um povo de convicção e não de conformismo; de nobreza moral e não de suscetibilidades sociais. O nosso mandato é o de vivermos diferentemente e conforme a uma mais alta fidelidade.
Todos nós, como verdadeiros cristãos, somos cidadãos de dois mundos: o temporal e o da eternidade. Paradoxalmente, estamos no mundo e não somos do mundo. Escrevia Paulo aos Filipenses: “Somos uma colônia do céu” (Filipenses 3:20). Eles percebiam o que isso significava porque a cidade de Filipos era uma colônia romana. Quando Roma pretendia romanizar uma província, estabelecia nela uma colônia pequena, com gente que vivia segundo a lei e os costumes romanos e mantinha a sua fidelidade a Roma, embora num outro país. Foi esta fértil minoria que espalhou o evangelho da cultura romana. Embora a analogia seja imperfeita, pois os colonos romanos viviam dentro dum contexto de injustiça e de exploração, isto é, de colonialismo, o Apóstolo incumbia os cristãos da responsabilidade de levar os ideais duma ordem mais alta e mais nobre a um mundo sem Cristo. Vivendo na colônia temporal, somos, por último, responsáveis pelo império da eternidade. Como cristãos, não podemos trocar a nossa lealdade suprema por qualquer costume ou idéia duma época ou do mundo, porque no centro do nosso universo existe uma realidade mais alta, Deus e o seu Reino de Amor, à qual nos devemos submeter. Este mandamento de inconformismo não só é de S. Paulo, como também do Nosso Senhor e Mestre, Jesus Cristo, o mais dedicado inconformista, cujo inconformismo ético ainda hoje desafia a consciência da humanidade. Enquanto uma sociedade afluente pretende induzir-nos a acreditar que a felicidade consiste na dimensão dos nossos carros, na imponência das nossas casas ou na profusão do nosso vestuário, Jesus lembra-nos que “não é por alguém ter em abundância que a vida depende dos seus bens” (Lucas 12:15).


Enquanto sucumbimos à tentação dum mundo onde abunda a promiscuidade sexual e que anda enlouquecido por uma filosofia de auto-expressão, Jesus diz-nos que “todo aquele que olha uma mulher para a desejar, já com ela cometeu adultério em seu coração” (Mateus 5:28).
Enquanto nos recusamos a sofrer pela justiça e preferimos o caminho da comodidade ao da convicção, ouvimos Jesus dizer: “Felizes os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus” (Mateus 5:10).
Enquanto, no nosso orgulho espiritual, nos gabamos de ter atingido a maior excelência moral, Jesus previne: “Os publicanos e as meretrizes hão de ir à vossa frente para o Reino de Deus” (Mateus 21:31).
Enquanto nós, através da fria indiferença e do individualismo arrogante, nos negamos a corresponder às necessidades dos desprivilegiados, o Mestre diz-nos: “Sempre que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes” (Mateus 25:40).
Enquanto nós consentimos que nas nossas almas arda a chama da vingança contra os nossos inimigos, Jesus ensina: “Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem” (Mateus 5:44). Sempre e em toda a parte, a ética do amor de Jesus é a luz brilhante que revela a indignidade do nosso podre conformismo.
Apesar do apelo imperioso a que vivamos diferentemente, cultivamos em nós uma mentalidade geral e saímos do extremo dum individualismo rígido para o ex- tremo ainda maior dum coletivismo excessivo. Não somos os autores da História; é ela que nos faz a nós. Longfellow dizia: “O homem, neste mundo, ou tem de ser martelo ou tem de ser bigorna” (Hyperion, Livro IV, cap. 7), querendo com isto significar que o homem tem de moldar a sociedade ou ser moldado por ela. Quem poderá hoje duvidar de que a maioria dos homens são bigornas, e são moldados pelo padrão da maioria? Para usar outra expressão: a maioria das pessoas e, em especial, os cristãos, são como termômetros que registram a temperatura da opinião da maioria, e não quem transforma ou regula a temperatura da sociedade.
Uma das coisas que a maioria das pessoas mais teme é a de ser obrigada a tomar uma posição nitidamente contrária à opinião prevalecente. A tendência da maioria é a de adaptar uma maneira de ser tão ambígua que sirva para tudo, ou tão popular que sirva para todos.
Juntamente com isto criou-se também uma desordenada paixão pela grandeza. Vivemos numa época de jumboism (Expressão usada na América para exprimir o culto por tudo o que tem dimensões colossais. Deriva de Jumbo - elefante), em que os homens só se sentem seguros naquilo que é grande ou extenso, enormes cidades, edifícios gigantescos, grandes corporações. Este culto da dimensão provoca neles o receio de identificarem a sua opinião com a opinião duma minoria. São muitos os homens que amam ideais nobres e elevados e se calam com receio de serem considerados “diferentes”. Muitos brancos sinceros do Sul que privadamente não concordam com a segregação nem com a discriminação, calam-se apreensivos porque temem a condenação pública. Milhões de cidadãos sentem-se profundamente perturbados pela marca que o complexo militar-industrial imprime tantas vezes na política nacional, mas não querem ser acusados de falta de patriotismo. Um número infindável de bons americanos pensa honestamente que a China Vermelha deveria ser incluída numa organização mundial como é a das Nações Unidas, mas têm medo de que lhe chamem simpatizantes com os comunistas.
Uma legião de pessoas que aprenderam a pensar reconhecem que o capitalismo tradicional devia trans- formar-se diminuindo progressivamente a fim de que a nossa riqueza nacional pudesse ser distribuída de forma mais eqüitativa, mas receiam que as suas críticas sejam consideradas como anti-americanas. Quantos jovens normais e honestos se vêem envolvidos em perseguições funestas que não prepararam e nem sequer os divertem, porque se envergonham de dizer que não, quando os outros do grupo dizem que sim. Como são poucos os que se atrevem a exprimir livremente as suas opiniões e quantos os que se deixam intimidar!
O conformismo cego provoca em nós tal desconfiança pela pessoa que sinceramente diz o que pensa que, inconscientemente, ameaçamos as suas liberdades cívicas. Se um homem que acredite firmemente na paz for suficientemente ingênuo para levar um cartaz durante uma manifestação pública, ou se um branco do Sul, que acredite no sonho americano da dignidade e do valor da pessoa humana, ousar convidar um negro para a sua casa e se unir a ele na luta pela liberdade, sujeita-se a ser intimado a comparecer em tribunal. Se comunga na causa da fraternidade humana é porque, com certeza, é comunista!
Thomas Jefferson escrevia: “Jurei sobre o altar de Deus hostilizar qualquer forma de tirania exercida na consciência dos homens” (Writtings, Vol. X, pág. 173). Para os conformistas ou para quem neles cria essa mentalidade, estas palavras representam certamente uma perigosa doutrina radical. Será que tenhamos obscurecido tanto a liberdade de pensamento e o individualismo, que se Jefferson fosse vivo seria hoje perseguido ou processado? Se os americanos continuarem a exercer pressões sobre as idéias, os negócios e a liberdade, encaminhar-nos-emos, decerto, para um fascismo sombrio.
E na Igreja que essa tendência para o conformismo se torna mais evidente, instituição esta que tantas vezes ajudou a paralisar, conservar e até a aprovar os cânones da opinião geral. A sanção outrora dada pela Igreja à escravatura, à segregação racial, à guerra e à exploração econômica, demonstra bem que a Igreja mais se tem subordinado à autoridade do mundo do que à de Deus. Chamada para guardiã moral da comunidade, a Igreja por vezes preservou aquilo que era imoral e contrário à ética. Chamada para combater os males sociais, manteve-se silenciosa, atrás dos embaciados vidros das suas janelas. Chamada para conduzir homens ao caminho da fraternidade e para intimá-los a sairem dos limitados preconceitos de raça ou de classe, enunciou e exerceu o exclusivismo rácico.
Também nós, pregadores, temos sido tentados pela sedução do conformismo. Atraídos pelos sucessos simbólicos do mundo, medimos as nossas realizações pelo caminho da nossa paróquia. Representamos para agradar aos caprichos e às manias dos outros. Pregamos do púlpito sermões fáceis, evitando os assuntos que possam incomodar as idéias respeitáveis dos membros mais ilustres das nossas congregações. Estaremos nós, ministros de Jesus Cristo, imolando a verdade no altar dos interesses pessoais ou, como Pilatos, submetendo as nossas idéias às exigências da massa?

Como é necessário que recuperemos o brilho evangélico dos primeiros cristãos que, esses sim, inconformistas no verdadeiro sentido da palavra, se recusavam a moldar o seu testemunho pelos modelos mundanos! Sacrificavam voluntariamente a fama, a fortuna, e a própria vida a favor duma causa que sabiam ser justa. Pequenos em quantidade, eram gigantes em qualidade, e o seu poderoso evangelho acabou com muitos erros bárbaros, como eram o do infanticídio e o dos sanguinários combates de gladiadores. E finalmente conquistaram o Império Romano para Jesus Cristo.
Mas a Igreja, a pouco e pouco, afundou-se tanto na riqueza e no prestígio, que as firmes exigências do evangelho se foram diluindo e adaptando às exigências do mundo. Desde então, a Igreja é como que uma fraca e ineficiente trombeta, cujos sons intermitentes se ouvem muito longe. Para que a Igreja de Cristo possa reconquistar a sua força, a sua mensagem e o seu timbre autêntico, terá de conformar-se unicamente com as exigências do Evangelho.
A esperança dum mundo seguro e habitável reside nos inconformistas disciplinados que se dedicam à justiça, à paz e à fraternidade. Todos os fomentadores da liberdade humana, literária, científica e religiosa foram sempre inconformistas. Sempre que esteja em causa o progresso da humanidade, confiai no inconformista! No seu ensaio Self-Reliance, Emerson escreveu: “Todo aquele que é um homem terá de ser também um inconformista”. O Apóstolo Paulo recorda-nos que todo aquele que é cristão tem de ser inconformista. Todo o Cristão que aceita, cegamente, as opiniões da maioria e segue, por medo ou timidez, o caminho da conveniência ou da aprovação social, torna-se mentalmente e espiritualmente num escravo.
Reparemos bem nestes versos escritos pelo de James Russel Lowell:
São escravos que temem defender
os que caíram, e esses que são fracos;
São escravos que sempre hão de preferir
aos ódios, às troças, às afrontas,
manter em silêncio uma verdade
que iria obrigá-los a pensar;
São escravos que temem ter razão
se acompanhados só por dois ou três.
Stanzas on Freedom
O inconformismo, em si mesmo, pode não ser necessariamente bom e nem sempre representar uma força transformadora e redentora. O inconformismo per se não contém qualquer significado libertador e pode, até, em determinadas circunstâncias, adquirir o aspecto de exibicionismo. Paulo, na última parte do texto, dá-nos a fórmula para o inconformismo construtivo: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12:2). O inconformismo é criador, quando guiado e dirigido por uma vida transformada; e é construtivo quando acompanhado por uma mentalidade renovada. Quando, em Cristo, entregamos as nossas vidas a Deus, tornamo-nos novas criaturas. Esta experiência, a que Jesus se referiu como a um novo nascimento, é essencial para podermos ser inconformistas transformados, libertando-nos da frieza de espírito e da auto-suficiência que tantas vezes caracteriza o inconformismo. Alguém disse: “Gosto das reformas, mas detesto os reformadores”. O reformador pode ser um inconformista não transformado cuja revolta contra os males sociais o deixa incomodamente intransigente ou levianamente impaciente.
Somente através duma íntima transformação espiritual, adquirimos a força para combater energicamente os males do mundo, conservando ao mesmo tempo a humildade e a caridade de espírito. Além disso, o inconformista transformado nunca aceita essa espécie de paciência passiva que é desculpa para não fazer nada. A transformação impede que pronunciemos palavras irresponsáveis, que separam em vez de reconciliarem, assim como juízos apressados, cegos à necessidade do progresso social. Reconhece que a transformação social não se faz dum dia para o outro, mas trabalha como se essa possibilidade estivesse iminente. Este momento da História exige um dedicado grupo de inconformistas transformados. O nosso planeta abeira-se perigosamente do aniquilamento atômico; graves paixões, como a do orgulho, a do ódio e do egoísmo, instalam-se nas nossas vidas; e a verdade jaz, caída, nos ásperos montes de indizíveis calvários; e os homens curvam-se perante os falsos ídolos do nacionalismo e do materialismo. Não é através da aceitação complacente duma maioria conformista que podemos salvar-nos dessa pena suspensa; só o conseguiremos através da fecunda inadaptação duma minoria inconformista.
Já aqui há alguns anos, o Professor Bixler nos avisava contra o perigo dum ajustamento exagerado à vida. Todos procuram apaixonadamente adaptar-se. É claro que precisamos de nos adaptar para não nos tornarmos neuróticos ou esquizofrênicos, mas há determinadas coisas no mundo às quais nenhum homem de boa-vontade poderá adaptar-se. Devo confessar que nunca tentei adaptar-me aos erros da segregação e aos efeitos nocivos da discriminação; nem aos efeitos corrosivos dum sectarismo estreito; nem à degenerescência moral da beatice religiosa; nem às condições econômicas que privam o homem do trabalho e do pão; nem às insânias militaristas; nem aos efeitos deprimentes causados pela violência física.
A salvação dos homens está nas mãos dos que são criadoramente inadaptados. Precisamos de ser como Shadrak Meshak e Abed Nego, que em termos inequívocos responderam ao rei Nabucodonosor quando este lhes ordenou que se prostrassem diante dum ídolo de ouro: “Se puder ser, o nosso Deus, a quem servimos, salvar-nos-á (...), mas se não puder (...) não serviremos os teus deuses” (Daniel 3:17-18). Ou então como Thomas Jefferson, que escreveu, numa época em que a escravatura era aceite: “Temos como evidente a verdade de que todos os homens nascem iguais e de que o Criador lhes concedeu certos direitos inalienáveis entre os quais o da Vida, o da Liberdade e o da busca da Felicidade” (Declaração da Independência), ou ainda como Abraão Lincoln que teve sabedoria para discernir que a nação não poderia sobreviver, sendo metade livre e me- tade escrava. E também, acima de todos, como Nosso Senhor, o qual, no meio da fascinante engrenagem militar do Império Romano, avisava os seus discípulos de que “todos os que puxarem da espada, à espada hão de perecer” (Mateus 26:52). É por meio desta inadaptação que uma geração já decadente pode ser chamada para promover a paz.
Tenho de admitir honestamente que o inconformismo transformado, sempre difícil e pouco cômodo, pode significar o ingresso no caminho sombrio do sofrimento, a perda dum lugar ou mesmo da casa, ou uma criança de seis anos que pergunta ao pai: “Porque é que o pai é tantas vezes preso?” Julgar que o Cristianismo nos protege contra a dor e a agonia da nossa existência mortal é um erro muito grave. O Cristianismo sempre insistiu em dizer que a coroa só virá depois da cruz. Para sermos cristãos, temos de pegar na nossa cruz, com todas as dificuldades, angústias e tragédias que lhe são inerentes, e carregar com ela até ficarem nos nossos ombros as marcas que nos redimem e nos facilitam o caminho da perfeição, que só se alcança através do sofrimento.
Nestes dias de confusão universal, há uma necessidade enorme de homens e mulheres que combatam corajosamente pela verdade. Precisamos de cristãos que repitam as palavras que John Bunyan, depois de doze anos de cadeia e da promessa de o libertarem se deixasse de pregar, disse ao carcereiro:
“Não havendo outra solução, e sob pena de esmagar e assassinar a minha consciência ou arrancar os olhos e deixar-me guiar por outros cegos, o que a muitos agradaria, decidi, com a ajuda e o amparo de Deus, continuar a sofrer durante todo o tempo que esta frágil vida consentir e até que a neve caia sobre os meus cabelos, de preferência a violar a minha fé e os meus princípios” (William Hamilton Nelson, Tinker and Thinker: John Bunyan).
Temos de optar. Ou continuamos a marchar ao som do conformismo e do convencionalismo, ou então procuramos ouvir o eco longínquo de outros sons mais distantes e abrir caminho até eles. Iremos nós marchar ao ritmo do tempo, arriscando-nos à crítica e à injúria, marcharemos nós ao som da música da eternidade redentora? Hoje, mais do que nunca, somos intimados a escutar as palavras ditas ontem: “Não vos conformeis com este século; transformai-vos pela renovação da vossa mente”.

domingo, 21 de março de 2010

Suas escolhas podem definir o campeão que há em você.











Suas escolhas podem definir o campeão que há em você.









Hoje um grande campeão que o Brasil teve nas pistas e na vida, se estivesse vivo completaria 50 anos, eu falo de Ayrton Senna.

Vejam o relato de sua irmã abaixo, e vejam como as escolhas definem que somos. Mesmo depois da frustação de uma derrota ele não se deixou abater, pelo contrario reconheçeu que precisava se aperfeiçoar em suas debilidades, oque o levaram a chegar onde chegou.

Nasce o Rei da Chuva
Por Viviane Senna, irmã e presidente do Instituto Ayrton Senna

"O Ayrton ainda corria de kart e estava ganhando uma corrida em Interlagos, quando começou a chover. Por causa da pista molhada, ele saiu da pista e ficou muito frustrado. Depois disso, cada vez que chovia em São Paulo, o Ayrton ia para qualquer canto da cidade com o kart e ficava treinando até escurecer. Quando chegava em casa, ele parecia um pinto molhado. E fez isso milhões de vezes. Por isso, ele virou o Rei da Chuva. Certamente ele não teria esse manejo todo se não tivesse perdido e reagido. O Ayrton teve de enfrentar o problema e colocar todo seu potencial à prova. Ele foi perseverante e desenvolveu a habilidade que estava latente. Na Fórmula 1, quando chovia, todo mundo ficava animado. Aquela que seria a primeira vitória aconteceu nestas condições, em Mônaco, quando o Alain Prost levou após a corrida ser interrompida."


fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Formula_1/0,,MUL1537726-15011,00-AYRTON+SENNA+ANOS+EM+CINCO+HISTORIAS.html